domingo, 1 de agosto de 2010

O CRISTÃO PODE SER RICO MATERIALMENTE?

O desprendimento aos bens terrenos é um dos principais entraves ao nosso crescimento espiritual e moral,na medida que suprimimos nossas faculdades afetivas, transportando-as, sobre as coisas materiais.

Sejamos honestos, a riqueza traz a felicidade sem culpas?

Deus aprova quem, através de um justo e honrado trabalho, acumula fortunas e através dela tenha satisfação.

O que ele não quer, que tenhamos apego aos bens materiais, de tal forma, que, eliminemos todos os sentimentos e paralisems os impulsos do coração.

Quem tem e quer dar, deve fazê-lo sem ostentação, para quem a receba, não se sinta humilhado.

Este é um exercício da caridade, santa e salutar virtude, dada por Deus.

Importante sempre nos lembrarmos, que, tudo vem de Deus e a ele retorna.

Se nós tivermos um amigo que nos empresta um dinheiro, por menor honestidade que tenhamos, não só ficaremos agradecidos, como também iremos honrar nosso compromisso.

De tal maneira deveremos agir, tendo como amigo celestial Deus, que nos empresta a riqueza nesta vida, para que possamos devolver não só com amor e reconhecimento, mas tambem que sendo ricos, darmos aos pobres, que são seus filhos, tanto quanto nós.

O homem de posse, na maioria das vezes tem um sentimento que o apega a matéria: o egoísmo.

Esbanjar a fortuna não é desapego aos bens terrenos, mas negligência e indiferença.

Deus dá a fortuna, para quem lhe parece bom para poder gerí-la em proveito de todos.

O rico tem uma missão: poder torná-la bela e proveitosa, e rejeitar a fortuna quando Deus nós dá, é renunciar o benefício do bem que se pode fazer em administrando-a com sabedoria.

A grande mensagem, que quero deixar, é: Saibamos nos contentar com pouco.

Se somos pobres, não invejemos os ricos, porque a fortuna não é necessára a felicidade; se somos ricos, não duvidemos que estes bens nos são confiados, e que deveremos justificar seu emprego, como sendo tutores.

Não sejamos depositários infiéis, fazendo a fortuna servir ao nosso orgulho e nossa sensualidade.

Nâo podemos dispor para nós, aquilo que é somente um empréstimo.

Senão sabemos restituir, não temos o direito de pedir, e lembremo-nos, que aquele que dá aos pobres se quita da dívida que contrai com DEUS.

Nestor

quarta-feira, 21 de julho de 2010

PIEDADE

Piedade, na maior parte dos modos com que nos acostumamos a cultivá-la, exige revisão.

Usamo-la, por vezes, como se desenrolássemos a frase em forma de chibata, vergastando a quem nos aguarda o consolo ou qual se entregássemos a moeda beneficente aquecida em ponto de brasa, queimando as mãos que a recebem.

"Graças a Deus, nunca sofri penúria", dizemos, de escantilhão, a companheiros que esmolam socorro material, dando a entender que Deus lhes seria perseguidor e não Pai.

"Dou sempre o que posso, embora saiba que há malandros em toda parte", proclamamos com altivez diante do irmão que nos solicita o concurso, esquecidos de que assim falando estamos a situá-lo nos meandros de vadiagem.

Visitamos uma viúva e perguntamos de chofre se o marido desencarnado lhe deixou montepio, indiferentes à dor da mulher que se vê solitária, aspirando recolher palavras de fé ao invés de comentários sobre dinheiro.

Em algumas ocasiões, ingressamos num hospital a título de fazer assistência e levamos lenço ao nariz ou recuamos perante o doente que a enfermidade carcome, sem considerar a posição vexatória com que lhe rebaixamos os sentimentos.

Piedade não é alguém supor reconfortar a outro alguém, ilhando-se em virtude hipotética.

Em muitos casos, a compaixão que deitamos assemelha-se à soda cáustica: branca na aplicação e corrosiva no efeito.

A golpes de orgulho presumimos animar e desencorajamos, cremos suprir dificuldades e agravamos problemas, por ausência de tato e delicadeza.

Piedade é caridade e caridade é amor.

O amor coloca-se na posição dos que sofrem para servir.

Imaginemo-nos na luta dos outros e reflitamos na maneira ideal com que estimaríamos recolher-lhes o auxílio.

Não raro, os que se encontram nas sombras da provação não mais precisam de nossas dádivas, nem de nossas meras palavras; esperam tão-somente por nosso coração com a ansiedade e o enternecimento de quem aguarda uma luz...

Autor André Luiz / Médium Francisco Cândido Xavier

(Do livro "Sol na Alma", F.C.X., CEC)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

dr. Gustavo

Na última terça feira, dia 06 de julho, fui agraciado com a palestra do dr. Gustavo, no centro espírita Aparecida Castelli.

Ele, psicólogo de São Bernardo do Campo, abordou com rara felicidade o tema: Auto Estima.

Onde enfocou, de forma mais detalhada os problemas de quem tem a Baixa Auto Estima.

Através de uma exposição simples, mas bem estrutura e coerente, mostrou aos presentes, cerca de 80 pessoas, a capacidade máxima do centro, que todos nós, sofremos sim de baixa auto estima, em alguns, vários ou quase todos os momentos de nossa vida.

Para culminar com sua explicação, visando mostrar a melhor, senão única maneira de melhorar nossa estima, citou a famosa frase, que a maioria de nós já ouvimos, mas que na grande totalidade não aplicamos: CONHECE A TI MESMO.

É isto mesmo.

Uma definição simples, mas de conteúdo bastante complexo.

Saber reconhecer nossos limites é o primeiro passo para poder vencê-los.

E um dos aspectos que ele enfocou, que me chamou a atenção, é a importância de não nos culparmos pelas coisas erradas que fazemos ou as coisas boas que deixemos de fazer.

Mas sim usar esta conscientização do erro, como forma de trabalho para melhorar nosso eu, consequentemente, ajudando em nossa reforma íntima.

Fica aqui, desta forma, minha homenagem ao dr. Gustavo, que continue abençoado e possa nos blindar em outras oportunidades com suas palestras.

Não sei a disponibilidade dele, mas, aqueles que tiverem interesse, poderão procurá-lo para enobrecer aos encontros dos centros da região do ABC.

Para isto passem um email para mim: nestorcoop@uol.com.br e terei prazer e retransmití-lo para ele.

Fiquem com DEUS.

Nestor

quinta-feira, 1 de julho de 2010

AVAREZA -DEFEITO DE CARATER

Querer ganhar mais dinheiro não é nenhum delito, mas viver para acumular, não é um bom objetivo.

Na antiguidade, a poupança era considerada uma virtude em algumas sociedades. Já a avareza, um vício condenável por todos.

È importante distinguir a pessoa que poupa.

Aquela que tem consciência de suas responsabilidades familiares, do “mão aberta” e do avaro.

Atualmente é raro quem poupe, embora o poupar seja um ponto de equilíbrio, de segurança para si e sua família.

O “mão aberta”,esquece até mesmo dos seus seres queridos.

Pensa apenas em sua satisfação, seja física ou do seu ego.

Para ele, o importante é o que se pode conseguir com o dinheiro, enquanto que para aquele que guarda, a felicidade está em tê-lo.

O avaro leva a poupança a situações extremas. Vive em função de um objetivo apenas. Acumular.

Deixa de atender até suas próprias necessidades e de seus dependentes.

Não há mais nada que o satisfaça. Nem mesmo a melhor comida, bebida, ou qualquer outro bem que lhe possa ser útil.

Mesmo tendo um bom saldo no banco, ou um colchão recheado, prefere viver na miséria.

Geralmente diz que no momento está com dificuldades, mas que amanhã ou depois vai poder gastar.

Acontece que ele nunca gasta, porque o prazer está justamente em guardar.

Guardar o dinheiro e impedir a circulação, transforma-o num elemento inútil, ou seja, totalmente sem serventia.

No entanto,o universo apresenta seus paradoxos, sendo que um deles, é acumular.

O acúmulo de dinheiro por acumular, como vimos, torna-o improdutivo e conseqüentemente acaba prejudicando também o restante das pessoas que não o tem.

Teoricamente teria de ser o contrário. Prejudicar quem o possui e não quem o faz circular.

É claro que a nossa sociedade, por sua vez, incita-nos ao consumo e ao gasto. Já que o sistema considera subversivo frear o fluxo monetário.

Por outro lado, o avaro põe a sua segurança no acúmulo e defende essa segurança não gastando.

Este processo é um verdadeiro circulo vicioso que impede o dinheiro de circular. É sabido que, ao proporcionar maior circulação da riqueza, há mais desenvolvimento, que por sua vez gera mais riqueza numa verdadeira relação ganha-ganha, estabelecendo-se assim um outro círculo, o virtuoso.

De qualquer forma, a relação com o dinheiro é muito pessoal, mas devo lembrar que a avareza é um dos sete pecados capitais.

É certo que o dinheiro foi inventado para facilitar as trocas. É um simples instrumento de troca e, é assim que devemos considerá-lo.

É como se fosse um cupom que dissesse: “vale um fogão” ou “vale um quilo de bacalhau”, mas aí não teria tanta utilidade, já que nem todos gostam de bacalhau e, sendo apenas um número, torna-se muito mais interessante, já que ele não diz o que podemos fazer com ele.

Felizmente ainda há algumas coisas que não podem ser compradas,por mais dinheiro que se tenha e a ciência avance, embora alguns só venham a aprender quando a natureza não tiver mais nada a oferecer.

Por que na verdade, como diz o filósofo Fernando Savater: “depois de se ter comido três vezes ao dia, feito amor, visitado alguns lugares e ter boa saúde não resta muita coisa a fazer”.

O dinheiro pode ser nada e tudo ao mesmo tempo. Pode se transformar em um meio para se ter companhia, supostos amigos ou amores, e construir uma vida com base no que se tenha.

O mais importante é encontrar o equilíbrio.

Rezar é bom, seja qual for a crença, mas rezar vinte e quatro horas é contraproducente.

Paralisaria suas outras obrigações como ser humano.

Também não é a solução fazer voto de pobreza, ou melhor, não há voto de pobreza e sim voto de limitação da riqueza.

Desfrutar do que se faz e do que se tem, é caminhar para o amadurecimento.

Poder pegar e saborear a fruta da árvore que se plantou e se cuidou é recomendável.

Por outro lado, o excesso de querer ter e acumular faz apodrecer as frutas que não estão sendo consumidas e desfrutadas. Pense nisso!

domingo, 20 de junho de 2010

DO SONHO AO PESADELO

Esta noite tive um sonho, premonição ou como queiram chamar.

Estava andando pela rua, quando uma pessoa me abordava e queria que eu desse todo o meu dinheiro.

Dizendo, que, caso não fizesse isto, que iria me matar.

Para surpresa dele, sorri e agradeci, por ser ele o mensageiro, que iria concretizar o meu processo de desencarne.

Falei a ele, em sonho, que, ficava feliz por saber que minha missão tinha sido cumprida e que estava tendo a oportunidade de conhecer aquele que iria facilitar minha ida.

Lembro-me, que, ele ficou assustado e saiu correndo, dizendo que eu era maluco.

Acordei hoje cedo, lembrando-me destes pensamentos e até comentei com minha esposa, que tinha achado graça de toda esta situação.

Não tocamos mais no assunto e quando chegou em torno das 19 horas, sai com meu cachorro para passear, levando-o para fazer suas necessidades.

E, eis que surge um rapaz de moto, bem parecido com o que eu sonhei e que anunciou o assalto.

Dizia ele para que eu ficasse quieto, que queria minha carteira e meu dinheiro, senão eu ia me dar mal.

Disse-lhe, espantado, mas não com medo, que, não tinha carteira, pois estava passeando apenas com meu animal e que morava alí perto.

Insistiu que eu lhe passasse todo o meu dinheiro e retirei R$ 45,00, que tinha no bolso.

Não sem antes dar um jeito de esconder meu celular.

Saiu calmamente em sua moto e eu fiquei alí, em pé, na beira da calçada, atônico, sem saber o que fazer.

Passados alguns instantes fui para casa, onde, como dizem, caiu minha ficha e comecei a ficar nervoso.

Nâo sei na verdade, o que mais me assustou, se foi o assalto em sí, ou o fato de ter sonhado com ele.

Mas, o que sei, é que, por mais que tenha achado graça dos pensamentos quando acordei, fiquei com muito receio, que, alguma coisa pior pudesse acontecer comigo.

Diante de tudo isto, não me resta outra coisa, do que assumir minha mediocridade emocional e minha falta de fé nos desígnios de DEUS.

Será que se efetivamente tivesse acontecido alguma coisa pior (ou melhor não sei), como um desencarne, teria ficado temeroso na hora desta passagem, ou ficaria feliz por ter cumprido meu papel nesta vida?

Quem sabe um dia eu tenha resposta para meus questionamentos.

Nestor

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CARIDADE SEM VAIDADE

Um dos nossos maiores desafios nesta encarnação. é ter atitudes caridosas, sem ostentação.

É muito dificil nós ajudarmos os outros, sem esperar qualquer tipo de recompensa, nem que seja um simples obrigado, um sorriso ou um olhar carinhoso.

Como está na biblía: quem ao dar uma festa não pensa primeiro em convidar, quem possa no futuro lhe retribuir de forma igual ou semelhante?

Uma vez, quando era adolescente (faz tempo), assistindo um programa na televisão, soube que o país com mais espectativa de vida era a China.

Em um determinado momento deste programa, o apresentador convidou um morador daquele país para dar seu testemunho e este tinha mais de cem anos.

Indagado como estava tão bem fisicamente, naquela idade, ele respondeu:

Procuro dormir e acordar cedo; comer comidas naturais, nada de frituras; muito pouco doce; mantenho uma vida equilibrada, não trabalhando mais do que possa descansar e acima de tudo, jamais espero de volta, alguma coisa, que de coração tenha feito ou desejado para os outros.

Nem que seja um muito obrigado.

Desta forma, se pratico a caridade para alguém, assim que a termino, viro as costas e vou embora, evitando assim criar as expectativa de receber um muito obrigado, um abraço ou mesmo um sorriso.

Achei interessante esta colocação e mesmo tendo ocorrido à muitos anos, jamais esqueci da mesma.

Lembro bem da história, mas agir assim é bem difícil.

Quem de nós, não se chateou com um amigo, um conhecido, ou um ente querido, que por mais que tenhamos feito algo para eles de bom grado, não nos lamentamos e nos entristecemos, quando eles não entendem nosso ato e não nos retribuem de alguma forma?

Gostaria de ouvir comentários de vocês sobre este assunto.

Fiquem com DEUS.

Nestor

sábado, 12 de junho de 2010

APARECIDA CASTELLI

Participo atualmente do centro espírita Aparecida Castelli, que fica no bairro de Nova Petropólis, em SBC.

Este centro, passa atualmente por uma das suas maiores provas, desde sua fundação a mais de 14 anos.

O local onde realizamos nossas reuniões, foi colocado a venda e o valor pedido pelos atuais proprietários, são cinco, está bem acima do volume financeiro em caixa atualmente.

De certa maneira, mesmo sendo uma situação complicada, não posso negar que senti uma mudança bastante positiva nas atividades deste centro.

Hoje vejo as pessoas mais envolvidas nesta nova realidade, buscando juntas conseguirem alcançar meios para auferirem o valor faltante.

E a exemplo do que acontece no centro Verdade e Vida, passaram ser normais as rifas, bingos, jantares beneficientes, rifas e etc...

Mas, na minha modesta opinião, o que está acontecendo de mais positivo neste momento, é exatamente a mobilização de todos, o desejo sincero de ajudar em tudo o que for necessário, vindo na maioria das vezes de pessoas simples e em alguns casos, até anônimas.

E, acho que é exatamente este comportamento que DEUS esperava de todos.

Gostaria de aproveitar para relatar a enorme emoção que sinto, todas as vezes que vou até lá, que participo das palestras ou do curso.

Tenho grande alegria em encontrar as pessoas que lá participam.

Espero que os sorrisos sinceros e as demonstrações de carinho, que encontro deles quando lá estou, possam refletir a atitude cotidiana de suas vidas.

Tenho certeza que o objetivo desta prova que estamos passando, será alcançado.

Pode ser que não seja a concretização da compra do local onde se realizam às reuniões o desejo maior de DEUS e sim nossa união.

União esta que percebo aumentar em todos os nossos encontros.

Nestor

VOZES DO ESPÍRITO

DEUS é meu Pai.
A Natureza minha Mãe.
O Universo é meu Caminho.
A Eternidade é meu Reino.
A Imortalidade é minha Vida.
A Mente é o meu Lar.
A Verdade é meu Culto.
O Amor é minha Lei.
A Forma em si minha Manifestação.
A Consciência é meu Guia.
A Paz é meu Abrigo
A Experiência é minha Escola.
O Obstáculo é minha Lição.
A Dificuldade é meu Estimulo.
A Dor é meu Aviso.
A Luz é minha Realização.
O Trabalho é minha Benção.
O Amigo é meu Companheiro.
O Adversário é meu Instrutor.
O Próximo é meu Irmão.
A Luta é minha Oportunidade.
O Passado minha Realidade.
O Futuro é minha Promessa.
O Equilíbrio é minha Atitude.
A Ordem é minha Senha.
A Beleza é meu Ideal.
A Perfeição é meu destino.

Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, em reunião de prece em Belo Horizonte.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

VERDADE E VIDA

O centro espirita Verdade e Vida, fica localizado no bairro do Irajá em São Bernardo do Campo.

A presidente atual é a Silvia, mas, durante a maior parte do tempo que ali frequentei, meus maiores contatos foram com a Geuza, Gina e a Irene.

Nâo vou mencionar os demais elementos do grupo, pois se assim o fizer, por certo que incorrerei em injustiça, esquecendo de alguém.

Desta forma, na menção destas pessoas acima, fica a intenção de estar lembrando de todos eles.

Este centro, Verdade e Vida, é pequeno em seu tamanho físico, mas gigante pelas pessoas que o compõem.

Aprendi muitas coisas ali, e a maior parte do pouco que sei, adquiri nos quase dois anos de convívio naquela casa.

Hoje eles enfrentam o desafio de arrumar dinheiro, para adquirir o imóvel onde estão, assim como acontece no Aparecida Castelli, onde atualmente participo.

Desta forma, noite da pizza, bingos, bazares beneficientes, entre outras coisas, são formas de arrecadarem, de grão em grão, o necessário para conseguirem seus objetivos.

No Verdade e Vida, seus dirigentes são pessoas muito honestas e embuídas na realização de um projeto de divulgação espírita consciente.

Não estão para vender ilusões, nem fazer promessas sem sentido.

Tem uma preocupação intensa em poder ajudar as pessoas, quer seja com as orientações devidas, ou com aconselhamentos, baseados principalmente na experiência de cada um destes dirigentes, bem como as orientações dos mentores da casa.

Sei que a busca para aquisição de seu espaço definitivo não é fácil e eles também têm consciência disto.

Mas pelo pouco que pude observar, eles vão longe e bem antes que a maioria de nós possa esperar, eles estarão conseguindo seus objetivos.

Fica aqui meu desejo de ver realizado esta aquisição material, pois os espirituais, a cada dia que passa, DEUS os têm contemplado.

Que possam seguir na humildade que os caracterizam, e continuem aceitando o projeto, que DEUS, para cada daqueles que participam daquela casa abençoada espera.

Obrigado por tudo que realizam em prol de todos nós.

Fiquem com DEUS.

Nestor

domingo, 6 de junho de 2010

TOLERÂNCIA

Dentro do que tenho aprendido no espiritismo, várias coisas são importantes para podermos alcançar o crescimento espiritual.

A reforma íntima tem que ser a principal meta.

Através dela, podemos sim alcançar este objetivo.

E dentro dela, um dos aspectos que considero importante e que tenho ouvido nos centros espiritas ou aprendido em livros, e que me parece ser bastante difícil de alcançar, é o exercício da paciência ou tolerância.

Na conquista deste estado de não agressividade, perante as coisas que nos acontecem e nas relações que temos com nossos semelhantes, este é, para mim, neste momento, um dos meus maiores desafios.

Sei que a busca deste equilíbrio, que nos permite agir sempre de maneira tranquila, mas não necessariamente passiva ou submissa, é um dos obstáculos mais elevados, que não consigo neste instante alcançar plenamente.

Estando com uma vida muito corrida e com uma família muito grande, nem sempre é fácil manter a hamornia em nossas atitudes e pensamentos.

Pelo contrário, é muito comum sair do sério, perder a linha, e, mesmo não querendo, perder o controle.

E quando falo desta minha dificuldade, não expresso que tenho atitudes agressivas fisicamente e nem que saio ofendendo moralmente as pessoas, que me deparo no dia a dia.

Apesar de que às vezes, algumas, dá vontade de fazer coisas parecidas.

Exponho minha intolerância perante a estas situações, onde a idéia do outro, nem sempre combina com a minha, foco principal destas divergências.

Sou uma pessoa que tem uma postura extremamente controladora e qualquer coisa que foge disto, me gera impaciência.

Confesso minha limitação neste sentido, mas sei também, que, o fato de entender esta questão, de forma tão clara, já me ajuda a conseguir condições de superar isto.

E, podem reparar, esta padrão de acontecimento, acaba acontecendo sempre com as pessoas mais próximas.

Consigo ter a capacidade para superar questões e divergências complicadas em ambientes de trabalho ou meios sociais, sendo até um conciliador, na maioria das vezes, e, me sinto impossibilitado, em algumas ocasiões, para resolver situações caseiras, principalmente relacionadas aos filhos.

Para conseguir esta tolerância, sei que preciso me dedicar diariamente no exercício de minha consciência, procurando entender minhas fragilidades.

E quando me sentir incapaz de superá-las, rogarei a DEUS, que ele permita, que possa ser ajudado pelos espíritos superiores, em especial meu mentor, auxiliando-me também a ter humildade, para abrir minha mente e meu coração, para receber este apoio.

Nestor

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A MORTE CRISTÃ

A muitos anos atrás, na madrugada de sábado para domingo, assisti um filme, que contava a vida Norman Vicent Pleale, que escreveu o livro : O PODER DO PENSAMENTO POSITIVO.

Ele, pastor e um homem de muita fé, viveu boa parte de sua vida, pregando o que ele achava mais fundamental para as pessoas terem uma vida feliz: Acreditar em si como essencia divina e em DEUS, como suprema causa de todo bem.

E neste filme, uma das partes que mais me tocou, foi quando ele, como pastor, fez a cerimônia de enterro de sua mãe.

Por certo que não irei lembrar de todas as palavras, mas o resumo daquelas colocações as trago agora com muito prazer.

SERMÃO SOBRE A MORTE

Quando estamos dentro do útero de nossa mãe, tudo é quentinho e nos sentimos confortáveis e seguros.
Na medida que vamos nos desenvolvendo, vai chegando a hora de deixarmos aquela nossa vida.

Temos a impressão que vão nos tirar o sustento material, e sentimos que nossa vida está se acabando e que vamos morrer.

Mas apesar de relutarmos muito, nascemos.

Mas, logo quando desembarcamos em um ambiente estranho e como muita luz, sentimos a grata presença de mãos amigas.

Mãos que nos acariciam, nos protegem, nos alimentam, nos aquecem e nos dão paz.

Aos poucos vamos nos acostumando com esta nova vida.

Passamos a entender o sentido das coisas. A conhecer muitas pessoas e fazer amigos.

Com o decorrer dos anos, o bebê se torna criança.

Depois passamos para a juventude e a maturidade.

Nos casamos, temos filhos e agora começamos a ter pessoas que dependem de nós, exatamente da mesma forma que me sentia, quando nasci.

Os filhos crescem, vêem os netos e percebo que estou ficando velho.

Minhas mãos não são tão agéis como antigamente.

Meu caminhar é mais lento e dificil.

Minha visão ja não consegue assistir um filme ou ler um livro por muito tempo e invariavelmente preciso de óculos.

E, mais do que tudo isto, percebo que minha vida está indo embora, e que está chegando a hora da minha morta física.

Eu protesto e me revolto contra DEUS.

Digo-lhe que ainda tenho muito o que viver, que tenho netos para criar, que muitas pessoas ainda precisam de mim, da minha presença, dos meus conselhos.

Mas, por mais que eu conteste, chega um dia e eu parto deste mundo.

E isto aconteceu hoje com minha mãe.

E não consigo acreditar, que, nosso DEUS, que sempre zelou por nós com carinho e olhou cada passos que demos, que amparou e nos protegeu durante toda esta vida, recheando nossos momentos de amor e alegria, de um momento para outro irá nos abandonar.

Este DEUS, cheio de atenção durante todos os momentos de nossa vida, não irá jamais nos decepcionar na hora de nossa morte.

Muito pelo contrário.

Acredito, que, quando fizermos a passagem, iremos acordar e encontrar: rostos amigos, pessoas queridas e um mundo mais justo.

E vamos entender, que isto que chamamos de morte, na realidade é vida.

Nestor

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Comentários sobre o Sebastião - Sônia

Conheço o Sebastião há mais de 20 anos, ele não me conhece. Já assisti palestras dele em vários centros espíritas ao longo destes anos. Na verdade eu o conheci no 1º centro kardecista que estudei e trabalhei, CEOS/IAM (Centro Espírita Obreiros do Senhor/Instituição Assistencial Meimei - lindo trabalho) que fica em Rudge Ramos - o centro e na Paulicéia a IAM. O Tião também foi tarefeiro lá durante muitos anos.

Ele costuma ir ao "João Ramalho" também para dar palestras. Ele tem um centro próprio, vocês sabiam? O nome é "Amigos para sempre", já tivemos a oportunidade de ir lá algumas vezes. As palestras dele são sempre envolventes, maravilhosas.

Ah, vocês conhecem a Elizabete, Bete do "Eduardo Monteiro" ?
Ela constuma ir dar palestras também lá no JR.

Bem, é isso.

Um abraço.
Sônia - SBC

EXEMPLO DE VIDA - SEBASTIÃO LIMA

Hoje tive o raro privílégio de assistir uma palestra de Sebastião Lima.
Com 76 anos de idade, quase totalmente cego, militante do espiritismo desde os 10 anos de idade, ele nos ensina com moderado humor e com grande riqueza de detalhes, os verdadeiros princípios que devem reger o verdadeiro cristão.

Tirando apenas uma pequena parte do sermão da montanha, pode a todos comover e orientar por mais de 80 minutos.

Confesso, que, por mim ficaria mais algumas horas ouvindo-o, tamanho foram as riquezas de detalhes espirituais, que Sebastião elucidou em sua palestra.

E tenho a certeza, que, toda esta energia contagiante dele, deve-se a sua clara desenvoltura espiritual, que, particularmente me servem de encorajamento para minha vida.

Hoje quando deitar-me, por certo recordarei várias de suas orientações, pedindo a Deus e a espiritualidade, que jamais permitem que eu as esqueçam.

Me sinto abençoado, por ter tido esta maravilhosa oportunidade.

Nestor

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O MAL NÃO MERECE COMENTÁRIO EM TEMPO ALGUM

Não conheço ao longo de minha vida, uma programação de rádio, tv ou da mídia escrita, que dê tanto IBOPE, como aquela que divulgam notícias sobre a natureza errada do ser humano.

Desta forma, noticiários sobre este tipo de assunto, ganham sempre as principais manchetes destes meios de comunicação.

Chego a conclusão, que somos os principais culpados por este tipo de malidicências, pois, sempre que estas passam, corremos para podermos conhecer todos os fatos.

Por que será que a desgraça e a falha humana chamam tanto nossa atenção?

Aliás, não posso falar dos outros, senão estaria cometendo o mesmo erro.

Mas, no meu dia a dia, tenho dificuldade de falar somente de coisas boas.

E, com que facilidade encontro as mazelas alheias e as divulgo!

Tenho por vezes a impressão, que, senão fizer isto, meus dias serão vazios, como se não tivesse coisas boas a destacar das outras pessoas.

Confesso, que tenho tentado evitar este tipo de comentários.

Por certo que já melhorei bastante, mas até ficar bem neste sentido, ainda tem um longo caminho a percorrer.

Estes erros, devo me esforçar para eliminar.

Se tenho o Cristo como meu modelo, não tem razão para agir assim.

Ou será que alguém conhece algum segundo da vida de Jesus, que ele teve este tipo de comportamento?

Desafio a citarem, qualquer que seja a circunstância, que mostrem isto.

Antes, só encontrarão em suas palavras e ações, somente coisas positivas.

Nestor

ONDE COMPRAR LIVROS ESPÍRITAS

Às vezes, quando compramos livros espíritas e estamos participando de centros, acabamos adquirindo nestes locais, aqueles que precisamos.

Neste caso não se leva em consideração somente o aspecto financeiro, mas sim o da ajuda a nossa casa.

Mas, quando quero volumes maiores de livros, todos os anos vou na Feira Espírita, que se realiza em Santo André, perto do SESC.

Este ano ela já ocorreu no mês passado.

Mas se desejarem, uma boa dica, é comprar pelo site: http://www.megalivros.com.br/

Eles são um dos patrocinadores da feira de livros e costumam ter condições muito boas, além de uma enorme variedade da maioria dos autores conhecidos.

Vale a pena conferir.